quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Observação do Eclipse

Post em estereofonia com o Blog AstroLeiria:


(Clicar para aumentar - fonte Espenak/NASA)

Para quem esteja em Leiria, pode vir ter connosco até à Travessa da Rua das Olhalvas, como referimos em post anterior, bastando um e-mail (fernando.oliveira.martins@gmail.com) ou telefonema (960 081 251), isto o tempo (e S. Pedro) o permitir...

Para os restantes, há a hipótese de irem olhando para o céu, a ver se vêem a Lua. Este astro nasce à hora do pôr do Sol (cerca das 17.15 horas) e o nosso satélite levanta-se do horizonte no momento em que entra na penumbra (uma sombra difusa, difícil de observar...). Às 18.52 horas a Lua entra na sombra (aquilo a que os astrónomos chamam de umbra...) e, se olharem para a parte de baixo da Lua (Polo Sul) vêem essa mesma sombra, durante uma hora e dois minutos (sai da umbra às 19.54 horas). No seu ponto máximo (19.23 horas) somente cerca de 8% da Lua estará debaixo da sombra da Terra. O final do eclipse é às 21.30 horas, mas, depois das 19.54 horas, não há nada para ver...

Lua azul

Post em estereofonia com o Blog AstroLeiria:

Hoje é dia de eclipse e de Lua azul! Esta última expressão refere-se ao facto de haver duas luas cheias nesse mês (pois, em Dezembro de 2009, houve Lua Cheia a 2 de Dezembro e há novamente a 31 de Dezembro...).

Recordemos este raro evento (ainda mais raro porque associado a um eclipse...) com uma curiosa música de Amália Rodrigues:


quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Observação do Eclipse parcial da Lua de amanhã

Post conjunto com o Blog AstroLeiria:

Amanhã há um Eclipse parcial da Lua visível em Portugal a horas decentes! Se o bom tempo o permitir e houver interessados, observaremos o fenómeno na Travessa da Rua das Olhalvas, em Leiria, junto ao Café Olhalvas - ver localização no seguinte mapa interactivo:


Ver mapa maior

Para quem quer saber mais sobre o assunto, sugere-se a visita à página da NASA de Fred Espenak sobre Eclipses:

Eis ainda um texto com os principais dados científicos do eclipse, feito pelo Observatório Astronómico de Lisboa:
A noite de 31 de Dezembro oferece o último evento astronómico do ano, o eclipse parcial da Lua. Só nos resta esperar boas condições meteorológicas para poder presenciar este belo espectáculo e findar o ano em grande.

As efemérides do Eclipse parcial da Lua, em 31 de Dezembro, para Lisboa, são:

17.15 - A Lua entra na penumbra

18.52 - A Lua entra na umbra

19:23 - Meio do eclipse

19.54 - A Lua sai da umbra

21.30 - A Lua sai da penumbra

Grandeza do eclipse = 0,082 (considerando o diâmetro da Lua como unidade)

Será um eclipse "quase" penumbral, pois a Lua atravessa o cone de sombra da Terra quase tangencialmente.

Será visto na Europa, na África, na Ásia, na parte extrema da Austrália Ocidental e no oceano Índico.

Eclipse parcial da Lua é um fenómeno celeste que ocorre quando a Lua penetra, parcialmente, no cone de sombra projectado pela Terra. Isto acontece sempre que o Sol, a Terra e a Lua se encontram próximos ou em perfeito alinhamento, estando a Terra no meio destes outros dois corpos. O eclipse parcial da Lua só pode ocorrer quando coincide com a fase de Lua cheia e a passagem dela pelo seu nodo orbital.

Energias renováveis ou conservação da natureza?



Gralhas e morcegos inviabilizam investimento de 100 milhões de euros
Ministério do Ambiente chumba parque eólico no PNSAC


Projecto previa a instalação de 42 aerogeradores

O Parque Eólico de S. Bento, que previa a instalação de 42 aerogeradores nos concelhos de Alcobaça, Porto de Mós e Santarém, foi chumbado pelo Ministério do Ambiente, que considera que o projecto “não é compatível com os objectivos de conservação da natureza” da zona, inserida no Parque Natural das Serras de Aires e Candeeiros (PNSAC). Cai assim por terra um investimento na ordem dos 100 milhões de euros, que o consórcio Ventivest pretendia fazer naquela área protegida.

A Declaração de Impacto Ambiental, assinada pela ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, aponta como principais impactos negativos do projecto a “destruição e perturbação” de habitats prioritários, “com especial destaque para a afectação de três algares ocupados por gralhas-de-bico-vermelho”, uma espécie considerada em perigo, e de áreas de nidificação de aves de rapina e de “grande actividade de morcegos”.

A destruição de estruturas cársicas, os impactos directos e indirectos em vários elementos patrimoniais como o Arco da Memória (monumento em vias de classificação), os aumentos dos níveis sonoros, com o “incumprimento do critério de incomodidade”, e os impactos visuais dos 42 aerogeradores na paisagem são outros dos motivos que levaram o Ministério do Ambiente a indeferir o projecto. A tutela alega ainda que a instalação do parque eólico afectaria várias espécies de plantas raras e árvores protegidas legalmente, como sobreiros e azinheiras.

Por tudo isso, o ministério entende que a construção do parque eólico “acarreta impactos negativos muito significativos sobre o território, sobre a sua integridade ecológica e patrimonial não desprezíveis nem minimizáveis”. Esse é também o entendimento das associações ambientalistas Oikos, Liga para a Protecção da Natureza e GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente, que, durante o período de discussão pública, entregaram um parecer conjunto opondo-se ao projecto, por considerarem que ele põe “em risco muitos dos valores para cuja protecção foram criados o PNSAC e a Rede Natura 2000”.

António Sá da Costa, administrador da Ventinvest Eólica, diz que a empresa “foi desagradavelmente surpreendida pelo ´chumbo´ do Parque Eólico de S. Bento” e que “está ainda a analisar as consequências desta situação”.

|Reacções|

A não aprovação do parque é uma medida de bom senso, porque iria incidir numa área sensível do parque natural, com espécies protegidas e ameaçadas. Não somos [Quercus] contra os parques eólicos, mas estes não podem ser feitos em qualquer local, escolhendo as áreas mais sensíveis do ponto de vista ambiental. Os promotores têm de procurar alternativas.
Domingos Patacho, presidente da Direcção do Núcleo do Ribatejo e Estremadura da Quercus

Já pedi uma reunião com a senhora ministra do Ambiente para lhe manifestar a minha preocupação. Não concordo com a decisão nem aceito que me digam que aquela é uma zona de protecção da natureza, porque já foi toda remexida por causa das pedreiras. Por isso mesmo, será, dentro do PNSAC, a zona onde um parque eólico produz menos impactos.
João Salgueiro, presidente da Câmara de Porto de Mós

in Jornal de Leiria - edição de 24.12.2009 (textos: Maria Anabela Silva)

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O nosso Poema de Natal

Como sempre, a minha Mãe e o meu Pai mandam as Boas Festas aos amigos em carta, sempre com poema inédito e que o nosso Blog gosta de partilhar com os seus leitores. Este ano, para celebrar a chegada de uma Senhora dos Caminhos que se veio abeirar de uma Avenida nova da minha terra (Vila Franca das Naves), aqui fica o nosso poema de Natal...

Nossa Senhora dos Caminhos

Tenho que confessar o meu pecado:
- Roubei a mãe ao Menino Jesus!...
(Ele já nem pequenino é,
e fica muito bem com S. José.)

....Fugi com Ela debaixo do braço
....e, a arfar de cansaço,
....pu-lA num pedestal de granito
...........bem bonito,
....à beira da avenida,
....presa com pedra e cal,
....p'ra ninguém ma roubar...

...Mas {há sempre um mas...}
o Natal aproximou-se,
o Menino volta ser pequenino
......e faz beicinho,
a chamar pela Mãe,
e a dizer que não tem ninguém...

....S. José bem O consola:
....- Deixa lá, meu Amor...
....porém Ele
....chora...chora...chora...

Então Deus-Pai,
que tudo vê
e tudo pode,
prestes acode
e desce, na Sua Majestade!

....- Ouve, Meu Filho,
....não chores mais.
....Ora vê: aqui tens A do Céu,
....a verdadeira,
....a Tua Mãe,
....a de Belém.

O Menino já não chora...
......ri...ri...ri...
numa gargalhada feliz e doirada,
e dorme descansadinho,
abraçado a Ela,
uma soneca abençoada!

....{Se Deus Pai
....não viesse do Céu,
....que remédio tinha eu
....se não dar-Lhe a minha,
....a tal que eu furtei.}

... E foi assim que eu levantei do chão
mais um sonho de menina;
e ganhei
a minha Nossa Senhora dos Caminhos.

........E é Ela
........que, neste Natal,
........vem comigo,
........num abraço sentido,
........trazer-vos muito Amor
........e Carinho

.....................da
........................MariAlice
.....................e do
........................Agostinho

~ Natal de 2009 ~


NOTA: centésimo post do nosso Blog...!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Uma estranha estrutura geológica açoriana

Robô submarino Luso mergulha na zona em 2010
"Ovo estrelado" a sul dos Açores pode ser a cratera de um meteorito

A estrutura geológica (à esquerda) tem dois quilómetros de mar por cima

Parece mesmo um ovo estrelado, com as formas da gema no meio e da clara à volta, pelo que quem a viu pela primeira vez lembrou-se logo de lhe dar esse nome. Só que este é um "ovo estrelado" geológico, uma estrutura bem grande, estampada no fundo do mar, 150 quilómetros a sul dos Açores, que está a causar perplexidade entre os cientistas portugueses - e não só, pois acaba de ser apresentada na reunião anual da União Geofísica Americana, em São Francisco.

A história desta descoberta leva-nos a um cruzeiro científico, no ano passado, realizado pela Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental (EMEPC). Nos trabalhos para reivindicar que a plataforma continental portuguesa se estende para lá das 200 milhas náuticas, dando direito ao país de explorar os recursos no solo e subsolo marinhos, uma das coisas que este grupo técnico-científico fez foram levantamentos da morfologia do fundo do mar (através de uma sonda com múltiplos feixes sonoros).

Com esses dados, construíram-se depois mapas de grande resolução do relevo marinho. Mas só em meados deste ano, depois de Portugal ter entregado em Maio a sua proposta de extensão da plataforma nas Nações Unidas, é que os investigadores da EMEPC foram olhar com outros fins científicos para os dados que recolheram nas campanhas oceanográficas. Foi então que se depararam com o "ovo estrelado", dois quilómetros abaixo da superfície do mar.

As imagens revelavam uma estrutura relativamente circular com seis quilómetros de diâmetro e, no centro, surgia uma elevação, como se fosse a gema, com três quilómetros de diâmetro. A parte da "clara" deste ovo geológico encontra-se 110 metros abaixo do fundo do mar circundante. Já da base da clara até ao topo da gema são cerca de 300 metros.

A hipótese do meteorito...

No início de Outubro último, a equipa da EMEPC regressou ao local para confirmar a descoberta e, se as condições do mar deixassem, mergulhar no local com o robô submarino português, o Luso. O mar não deixou, pelo que o mergulho com este veículo tripulado à distância, a partir do navio, ficou adiado até 2010. Nessa altura, ideia é que o robô traga do "ovo estrelado" pedaços de rochas e amostras de sedimentos, para que possam desvendar-se todos os seus mistérios. E eles são muitos, a começar pela origem.

Existem três possibilidades para a sua formação, diz o engenheiro hidrógrafo e oceanógrafo físico Manuel Pinto de Abreu, o responsável pela EMEPC, que se encontra em São Francisco. Ou é uma cratera formada pelo impacto de um meteorito. Ou um vulcão de lama, formações que, em vez de lava, expelem sedimentos finos carregados de metano, como as que existem no golfo de Cádis. "Ou é uma coisa completamente diferente", resume Pinto de Abreu.

Em relação à hipótese do meteorito, a estrutura apresenta algumas características que se coadunam com a colisão de um corpo cósmico com a Terra: por exemplo, é comum a existência de um empolamento no centro das crateras de impacto. A confirmar-se mesmo como cratera - por exemplo, através da presença de vidros devido a um violento impacto na crosta terrestre -, não deverá ter mais de 17 milhões de anos, uma vez que essa é a idade atribuída ao fundo do mar naquela zona. A camada de sedimentos em cima do cume poderá também dar uma ideia de há quanto tempo ocorreu o impacto.

Encontrar vestígios, em sedimentos na costa, de um tsunami que a queda de um objecto destes no mar teria de causar é outra forma de ajudar a deslindar o mistério.

Para já, a equipa portuguesa está a fazer simulações matemáticas para testar a ideia do impacto. Que tamanho teria de ter o meteorito para causar a cratera e o empolamento central é uma das questões para que procuram resposta.

... e a do vulcão de lama

No entanto, não só as dimensões da gema geológica são muito grandes, como ela tem uma forma muito suave para ter resultado da colisão de um meteorito, por isso há quem não se incline para esta possibilidade e fale de um vulcão de lama.

O problema é que os vulcões de lama encontrados até agora não se formaram em regiões com o contexto geológico em que se localiza o"ovo estrelado". Primeiro, explica Pinto de Abreu, porque a camada de sedimentos dessa área é pouco espessa para fazer a retenção dos fluidos vindos do interior da Terra, como é o caso do gás metano dos vulcões de lama. Segundo, porque naquela região não se conhece a existência de compressão entre placas tectónicas. No golfo de Cádis, é precisamente essa compressão (entre a placa africana com a euroasiática) que força o metano em profundidade a ser expelido para a superfície.

Os vulcões de lama têm despertado muito interesse, pois, por causa do metano, são vistos como uma possível fonte energética alternativa. Se for um vulcão de lama, então o "ovo estrelado" representará uma nova classe destas formações geológicas.

Para adensar mais o enigma, descobriu-se uma outra estrutura geológica, semelhante mas mais pequena, a uns três ou quatro quilómetros de distância: esse ovinho geológico é a elevação que, na imagem aqui publicada, se encontra do lado direito.

A apresentação da descoberta, num poster na maior reunião mundial de investigadores das ciências da Terra, abriu o debate à comunidade científica internacional. Os cientistas portugueses puderam trocar impressões com colegas estrangeiros, e as opiniões dividiram-se entre a cratera de impacto e o vulcão de lama. "Não há nada semelhante conhecido", sublinha Pinto de Abreu.

Notícia sobre filmagem de erupção subaquática

Erupção de vulcão submarino é capturada por submarino-robô

A erupção foi uma das mais profundas já filmadas

Um vídeo filmado por um submarino-robô no fundo do Oceano Pacífico mostra a mais profunda erupção de um vulcão submarino já registada.

As imagens mostram lava explodindo na água no vulcão submarino de West Mata, que fica a uma profundidade de cerca 1.200 metros, localizado cerca de 200 quilómetros ao sudoeste do arquipélago de Samoa.

O robô submarino Jason desceu 1.100 metros para conseguir filmar o vídeo de alta definição.

O submarino ainda encontrou micróbios e uma espécie de camarão vivendo nas águas quentes e ácidas em torno do vulcão.

“É um ambiente extraordinário”, disse Joseph Resing, um oceanógrafo químico da Universidade de Washington e do Joint Institute for the Study of the Atmosphere and Ocean em Seattle, nos Estados Unidos.

“Você tem lava derretendo a 1.400º C produzindo fluidos acetosos – o dióxido de enxofre deixa esses fluidos com o ph1.4, extremamente ácido, e ainda assim os micróbios e camarões estão florescendo”, disse ele à BBC.

“Os gases magmáticos sustentam e fornecem energia para a vida microbial, e os micróbios fornecem energia para os camarões.”

“A gente vê os animais muito perto do vulcão – a metros.”

Placas tectónicas

Camarões dependem das bactérias que vivem na boca do vulcão

Resing descreveu o comportamento do vulcão na Reunião de Outono da União Geofísica Americana em San Francisco, Estados Unidos, a maior reunião anual de cientistas especializados em geofísica.

O vulcão submarino de West Mata fica localizado bem perto da fossa de Tonga-Kermadec, com 10 mil metros de profundidade. O local é onde a placa tectónica do Pacífico – que inclui a maior parte do solo central deste oceano – entra por baixo da placa tectónica australiana.

É um local chave para a reciclagem de rochas de volta para o centro da Terra e é onde o material derretido pode forçar seu caminho de volta à superfície.

A possível existência da erupção foi identificada pela primeira vez em Novembro de 2008 através de amostras de água colectadas no oceano, que continham níveis anormais de hidrogénio e detritos vulcânicos.

Mas os cientistas só tiveram a noção real da descoberta quando o submarino Jason foi enviado para investigar West Mata.

Jason, que é operado pela Woods Hole Oceonagraphic Institution (WHOI), chegou a três metros de distância do vulcão em erupção.

A câmara de alta definição do submarino capturou bolhas de lava derretida a um metro de distância estourando na água do mar e filmou o vulcão ejectando lava para o mar.

Acredita-se que tenha sido a primeira vez que se observou de tão perto um vulcão expelindo lava no fundo do oceano.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O sismo de 17.12.2009 nas notícias televisivas
























O sismo de 17.12.2009 na imprensa escrita diária

Público:

Correio da Manhã:

Jornal de Notícias:

Mais imagens do sismo de 17.12.2009

Sismogramas de Geofones (de Manteigas, Évora e Melilla):





Mapa do epicentro (do Programa Geofones):


Sismogramas do Instituto Geofísico do Infante D. Luís - Universidade de Lisboa:

Sismo em Portugal continental


Hoje, na madrugada do dia 17.12.2009, pelas 01.37 horas, no ponto com latitude 36,52ºe longitude -9,92º (entre o Cabo de S. Vicente e o Banco de Gorringe) ocorreu um sismo cujo hipocentro se situou a 31 quilómetros de profundidade.

Com uma magnitude de 6,0 na Escala de Richter, segundo o Instituto de Meteorologia (IM - Portugal) instituição que informa no seu site que o seu epicentro foi a SW do Cabo S. Vicente, que teve intensidade V (Escala de Mercalli) na zona de Lagos.

No mesmo site estão referidas diversas réplicas, todas com magnitude inferior a 3,0 na antes citada Escala de Richter.

Sugestões LIDL de prendas de Natal

A LIDL, essa cadeia low cost alemã de supermercados que enxameia o nosso país, tem destas coisas todos os anos, por altura do Natal - propostas de prendas a baixo custo para aprendizes de cientistas...

Este ano a coisa não se alterou - há uma carrada de propostas, de excelente preço e óptima qualidade, que os interessados poderão adquirir a partir de 21.12.2009, a saber:


Microscópio Escolar


  • 3 objectivas rotativas de elevada qualidade (4x, 10x e 40x);
  • Lente de Barlow e 2 oculares de ângulo de visão largo (5x/16x);
  • Iluminação LED de luz incidente e transmitida, ambas através de corrente eléctrica;
  • Ampliação: 20-1280x;
  • Ocular para ligação ao PC através de USB e software;
  • Inclui mala e uma vasta gama de preparados e instrumentos;
  • 59 euros (-14% - valor anterior 69 euros);
  • Disponível em todo o país a partir de 21.12.2009.


Binóculo
Rocktrail

  • Objectiva 50 mm;
  • Regulação dióptrica;
  • Inclui: rosca de ligação a 1 tripé (não incluido);
  • Reprodução de imagem clara e de grande contraste através dos prismas Bak 4;
  • Mecanismo central anti-derrapante para uma focagem simples e precisa;
  • Oculares LE com borrachas de protecção, ideal para utilizadores de óculos;
  • 10 x ampliação;
  • 50 x zoom óptico;
  • Acessórios:
    • mala de transporte com alça e presilha para cinto,
    • fita para uso ao pescoço,
    • pano de limpeza.
  • 19,99 euros;
  • Disponível em todo o país a partir de 21.12.2009.


Binóculo Bresser

  • Objectivas de 60 mm;
  • Campo de visão de 52 m/ 1000 m;
  • Ampliação 10-30x;
  • Reprodução de imagem clara e de grande contraste;
  • 19,99 euros;
  • Disponível em todo o país a partir de 21.12.2009.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Apresentações multimédia de CN

Aqui ficam as apresentações multimédia deste período para estudarem:

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Festa da Astronomia das Escolas de Leiria - fotos (III)

Modelo do Sistema Solar (à escala) do Jardim Escola João de Deus de Leiria - apresentação:












Nota - post estereofónico com o Blog AstroLeiria.

Festa da Astronomia das Escolas de Leiria - fotos (II)

Modelo Sol-Terra-Lua do Jardim Escola João de Deus de Leiria:




Parte exterior do Bar dos Pais e Encarregados de educação do 6º A:


Atelier de construção de modelos de constelações - professor Paulo Simões:



Nota - post estereofónico com o Blog AstroLeiria.

Festa da Astronomia das Escolas de Leiria - as fotos

Apresentação do livro "O Mistério da Estrelinha Curiosa" pela autora (Leonor Lourenço):








Nota - post estereofónico com o Blog AstroLeiria.

Festa da Astronomia das Escolas de Leiria - resenha final da actividade

No passado dia 21 de Novembro de 2009 decorreu, na Escola Básica Dr. Correia Mateus, em Leiria, a Festa da Astronomia das Escolas de Leiria, inserida nas actividades da Semana da Ciência e Tecnologia 2009 e do Ano Internacional da Astronomia. Organizada pelo Núcleo de Astronomia Galileu Galileu, pelos Blogues AstroLeiria e Geopedrados (entre outros...) e pelos professores dos Sub-Departamentos de Ciências Naturais da Escola Correia Mateus, teve a participação de diversos pais e encarregados de educação, alunos, professores da nossa Escola (e de outras do seu Agrupamento) e de muitas outras Escolas.

À parte o facto de não ter tido observação astronómica (o céu esteve nublado...) tudo correu de feição: o bar dos pais do 6º A (em recolha de fundos para irem num intercâmbio de turmas aos Açores...!) era excelente, o modelo à escala, com um Júpiter de 1,5 metros diâmetro equatorial, dos planetas do sistema solar, feito pelos alunos e professores do Jardim Escola João de Deus de Leiria, estava um mimo, o Atelier de construção de modelos de constelações (feito pelo professor Paulo Simões) foi um sucesso, a apresentação do livro infantil “O Mistério da Estrelinha Curiosa” (feito pela autora, a educadora Leonor Lourenço) deixou-nos boquiabertos e até o modesto contributo deste vosso amigo não deslustrou (mostrei duas apresentações multimédia, uma ficheiro html sobre tempo de vida e aniversários noutros planetas, expliquei o céu nocturno com o programa SkyMap Pro 11 e ainda mostrei como usar este último programa).

Mas, sem dúvida, o ex-libris da nossa Festa foi o modelo mecânico Sol-Terra-Lua, feito por alunos, pais e encarregados de educação, funcionários e professores do Jardim Escola João de Deus de Leiria - estava um portento! Quem pode colocar-se na bicicleta que o movia ou pode ver a girar ficou desejoso de repetir a experiência - assim era fácil perceber os eclipses, as fases da lua ou mesmo as estações.

Aos muitos participantes que não se deixaram enganar pela chuva, os nossos agradecimentos - aos outros, a promessa de repetir o evento noutra data...!

Só para aguçar o apetite, os próximos posts terão umas fotos da actividade...